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sábado, 18 de maio de 2013

A melhor ajuda que se pode ter:

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comente ... e veremos ...

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Início do Cinema Brasileiro (Resumo)

   Cinema Brasileiro (início):

    Em meio de 1896, chegou ao Rio de Janeiro aparelhos de projeção cinematográfica.Onde apenas dois anos depois, em 1898, ocorreu as primeiras filmagens no Brasil. Para então, somente em 1907, com o advento da energia elétrica industrial na cidade, o comércio cinematográfico começou a se desenvolver.

    Nesta fase predominou filmes de reconstituição de fatos do dia-a-dia. A partir de 1912, das mãos de Francisco Serrador, Antônio Leal e dos irmãos Botelho eram produzidos filmes com menos de uma hora de projeção, época em que o cinema nacional encarou forte crise perante o domínio norte-americano nas salas de exibição, os cine-jornais e documentários é que captavam recursos para as produções de ficção. E a qualidade e o ritmo das produções aumentou em 1925, o cinema mudo brasileiro se consolida e os veículos de comunicação da época inauguram colunas para divulgar o nosso cinema. Entre os anos 30 e 40, o cinema falado abre um reinício para a produção nacional que limita-se ao Rio em comédias populares, conhecidas como chanchadas musicais que lançaram atores como Mesquitinha, Oscrito e Grande Otelo. 
    No período de 1950 a 1960, em São Paulo, paralelo à fundação do Teatro Brasileiro de Comédia e abertura do Museu de Arte Moderna, surge o estúdio da Vera Cruz que através de fortes investimentos e contratação de profissionais estrangeiros busca produzir no Brasil, uma linha de filmes sérios, industrial, com uma preocupação estético-cultural hollywoodiana e com a participação de grandes estrelas como Tônia Carreiro, Anselmo Duarte, Jardel Filho, entre outros. A Vera Cruz tinha uma produção cara e de qualidade, mas faltava-lhe uma distribuidora própria e salas para absorver a sua produção, uma de suas produções foi premiada em Cannes, o filme Cangaceiro, de Lima Barreto.
    Em oposição às produções paulistas e cariocas, surgem cineastas independentes que a partir da década de 60, buscam manter a pretensão artística da Vera Cruz, como por exemplo Walter Hugo Khouri, e uma esfera neo-realista, com o filme “Rio 40°” de Nelson Pereira dos Santos. Nesta fase há o fenômeno de filmes feitos na Bahia, por baianos e sulistas, como o “Pagador de Promessas”, é o surgimento do Cinema Novo, movimento carioca que abarca o que há de melhor no cinema nacional.
     E foi marcado como no dia 5 de Novembro o dia do cinema Brasileiro.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Resumão Tecnologia Verde (Ciências)


Tecnologia verde:

     O desenvolvimento da tecnologia acontece rapidamente nos dias atuais e esse fato acaba trazendo consequências nos seguintes setores:

  • Econômico: pelo fato de exigir o uso da racionalidade nos recursos;
  • Ambiental: por ser causador de impactos - da produção ao descarte;
  • Social: por ter interferência na qualidade de vida da população.

     Para a fabricação dos eletroeletrônicas há o consumo de uma grande quantia de matéria primas e de energia, onde para seu desenvolvimento ocorre diversos processos de transformação da materiais. Onde são necessários 240 quilogramas de combustíveis fósseis, 22 quilogramas de substâncias químicas e 1.500 litros de água para fabricar um único computador, segundo a organização StEP ( Solving the E-Waste Problem, ou seja,  Resolvendo o problema do lixo eletrônico".
    A modernização acelerada reduz o tempo de uso de muitos aparelhos, os quais são substituídos por outros, mais modernos, antes do fim de sua vida útil. Os produtos eletrônicos contêm substâncias tóxicas como: o mercúrio, o chumbo e o níquel. Onde essas substâncias podem contaminar os lençóis freáticos e o solo, podendo causar problemas neurológicos e o câncer, entre outros.
    Devido a todos esses problemas, o desenvolvimento da tecnologia tente hoje a ocorrer com planejamento e otimização dos recursos, visando evitar o desperdício. E por cinta disso atualmente várias empresas têm assumido o compromisso de recolher e reaproveitar os produtos que são descartados.
                                                                                                                                                                                                           

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Um pouco da História da Arte:


A história da arte é uma disciplina que estuda a evolução das expressões artísticas, a constituição e a variação das formas, dos estilos, dos conceitos transmitidos através das obras de arte.Costuma referir-se à história das artes visuais mais tradicionais, como a pintura, escultura e arquitetura.
Se bem que as ideias sobre a definição de arte tenham sofrido mudanças ao longo do tempo, o campo da história da arte tenta categorizar as mudanças na arte ao longo do tempo e compreender melhor a forma como a arte modela e é modelada pelas perspectivas e impulsos criativos dos seus praticantes. Embora muitos pensem na história da arte simplesmente como o estudo da sua evolução ocidental, o assunto inclui toda a arte, dos megalíticos da Europa Ocidental às pinturas da dinastia Tang, na China.Estudo acadêmico Johann Joachim Winckelmann, no século XVIII, estabeleceu os fundamentos para o estudo da história da arte. Mas esse tipo de história só se tornou uma disciplina acadêmica a partir de 1844, na Universidade de Berlim.
Aspectos formais da arte: 
No século XX, Erwin Panofsky rejeita o formalismo de Wölfflin em seus estudos de iconografia. Ernst Gombrich, foi uma figura importante nessa área, com sua popular divulgação da História da Arte (1950) e seu relativismo cultural. Em recentes tendências dos estudos históricos de arte, a partir dos anos de 1980, houve uma valorização das ideologias de determinados grupos sociais, como os estudos feministas por exemplo.
Arte rupestre:
A arte rupestre é a primeira demonstração de arte que se tem notícia na história humana. Seus vestígios datam de antes do desenvolvimento das grandes civilizações e tribos, como as do Antigo Egito. Esse tipo de arte era caracterizado por ser feito com materiais como terra vermelha, carvão, e pigmentos amarelos (retirados também da terra). Os desenhos eram realizados em peles de animais, cascas de árvores e em paredes de cavernas. Retratavam animais, pessoas, e até sinais. Havia cenas de caçadas, de espécies extintas, e em diferentes regiões. Apesar do desenvolvimento primitivo, podem-se distinguir diferentes estilos, como pontilhado (o contorno das figuras formado por pontos espaçados) ou de contorno contínuo (com uma linha contínua marcando o contorno das figuras). Apesar de serem vistas como mal-feitas e não-civilizadas, as figuras podem ser consideradas um exemplo de sofisticação e inovação para os recursos na época. Não existem muitos exemplos de arte-rupestre preservada, mas com certeza o mais famoso deles é o das cavernas de Lascaux, na França.
Características da arte na pré-história e suas diferenças com a arte na atualidade:
As características da arte na pré-história podem ser inferidas a partir dos povos que vivem atualmente ou viveram até recentemente na pré-historia (por exemplo, os aborígenes, os índios). Na pré-história, a arte não era algo que pudesse ser separada das outras esferas da vida. Ela não se separava dos mitos, da economia, da política, e essas atividades também não eram separadas entre si. Todas essas esferas formavam um todo em que tudo tinha que ser arte, ter uma estética, porque nada era puramente utilitário, como são hoje um abridor de latas ou uma urna eleitoral. Tudo era ao mesmo tempo mítico, político, econômico e estético. E todos participavam nessas coisas.
A arte como uma palavra que designa uma esfera separada de todo o resto só surgiu quando surgiram as castas, classes e Estados, isto é, quando todas aquelas esferas da vida se tornaram especializações de determinadas pessoas: o governante com a política, os camponeses com a economia, os sacerdotes com a religião e os artesãos com a arte. Só aí é que surge a arte "pura", separada do resto da vida, e a palavra que a designa.
Mas antes do renascimento, os artesãos eram muito ligados à economia, muitos eram mercadores e é daí que vem a palavra "artesanato". Então a arte ainda era raramente separável da economia (embora na Grécia antiga, a arte tenha chegado a ter uma relativa autonomia), por isso, a palavra "arte" era sinônimo de "técnica", ou seja,"produzir alguma coisa" num contexto urbano. No renascimento, alguns artesãos foram sustentados por nobres, os mecenas (os Médici, por exemplo), apenas para que produzissem arte, uma arte realmente "pura". Surgiu então a arte como a arte que conhecemos hoje, assim como a categoria daqueles que passaram a ser chamados de "artistas".
Arte Egípcia:
Todas as representações artísticas estão repletas de significados que ajudam a caracterizar figuras, a estabelecer níveis hierárquicos e a descrever situações. Do mesmo modo a "simbologia" serve à estruturação, à simplificação e clarificação da mensagem transmitida criando um forte sentido de ordem e racionalidade extremamente importantes.A harmonia e o equilíbrio devem ser mantidos, qualquer perturbação neste sistema é, consequentemente, um distúrbio na vida após a morte. Para atingir este objetivo de harmonia são utilizadas linhas simples, formas estilizadas, níveis retilíneos de estruturação de espaços, manchas de cores uniformes que transmitem limpidez e às quais se atribuem significados próprios.A hierarquia social e religiosa traduz-se, na representação artística, na atribuição de diferentes tamanhos às diferentes personagens, consoante a sua importância. Como exemplo, o faraó será sempre a maior figura numa representação bidimensional e a que possui estátuas e espaços arquitetônicos monumentais. Reforça-se assim o sentido simbólico, em que não é a noção de perspectiva (dos diferentes níveis de profundidade física), mas o poder e a importância que determinam a dimensão.

Crase ( Português)



  1. Casos em que ocorre a crase:


  • Preposição a + artigo a , as.

                    Exemplo:   Fomos à cidade de  Salvador

  • Preposição a + a inicial dos pronomes demonstrativos aquele, aqueles, aquilo, aquela, aquelas.

                    Exemplo:   Ela prestou pouca atenção àquilo que lhe disseram.

  • Preposição a + pronome a, as.

                   Exemplo:   As feiras livres atuais são muito iguais às de antigamente.

  • Preposição a + a que antecede os pronomes relativos a qual, as quais.

Nesse caso a crase ocorre porque o verbo da oração , introduzida pelo pronome relativo, exige a preposição a e o pronome relativo vem acompanhado de a(s), a junção desses dois as dá origem à crase.

                 Exemplo:   Estas são as novidades às quais me referi.

     2.   Casos que não ocorre a crase:


  • Antes da palavra masculina ( monos os pronomes aquele(s) e aquilo).

                Exemplo:   Depois da leitura do livro, passeava a pé.

  • Antes de verbo.

               Exemplo:  Quando terminou o debate, nós começamos a escrever.


Entre alguns outros casos se tiverem duvidas escrevam um comentário...

domingo, 4 de novembro de 2012

A Guerra Fria e alguns tópicos dela.


Guerra Fria:
A duas superpotencias mundias do séc. XX, que era os Estados Unidos da América e a União Soviética, buscavam tecnicamente a mesma coisa, a supremacia politica e ideológica e para conseguirem isso teriam que armar uma forma de desetabilizar a outra o que deu inicio a Guerra Fria, que foi uma luta marcada pela ausencia  de armamentos e de violência.
Corrida Armamentista:
Apesar de ter sido uma luta com a  ausencia  de armamentos e de violência, não significou que os armamentos tiveram em segundo plano, bem ao contrário a Guerra fria incentivou a pesquisa e o desenvolvimento de armas, aonde ao mesmo tempo que um desses paises lançavam uma nova arma o outro respondia com uma à altura. Com essa prática de  constantes atualiazações do arsenal de armas acabou assumindo proporções absurdas com o tempo, o que deu origem amaterial bélico de uma capacidade destrutiva muito maior a qual o planeta Terra poderis aguentar. Essa constante "atualização" ficaria conhecida como corrida armamentista.
A corrida armamentista é considerada o ponto inicial desta competição, em 1945 lançada pelos americanos as duas bombas atômicas em solo japonês e em 1949 quando a União Soviética anunciou a conquista de tecnologia nuclear. O poder de destruição constatado pelo armamento desencadeou o pesadelo da chamada "hecatombe nuclear", que passou a assonbrar a vida de todos os habitantes globais. Acreditavam que o ataque de qualquer uma dessas duas superpotencia acabaria causando uma guerra que poderia até a levar o fim da vida na terra. Com isso sugeriram um jogo político-diplomático macabro, que ficou conhecido como " o equilíbrio do terror", que acabou se transformando num dos elementos principais do jogo de poder entre EUA e URSS. Eles dois buscavam  sempre produzir o máximo de armamentos de destruição em massa, como uma forma de ameaçar o adversário. Além disso começaram a buscar tecnologias espaciais como foguetes, sondas e satélites.
Essa corrida implicava também uma estratégia de dominação, em que as alianças regionais e a instalação de bases militares eram de extrema importância. Os exercitos de ambos os lados tinham centenas de soldados, armas convecionais, armas mortais, mísseis diversificados que estes também ficavam apontados para o inimigo permanentemente.Esta competição insana, por sua vez duraria décadas e terminaria de fato com a assinatura dos Tratados de Redução de Armas Estratégicas (Start), na década de 90,preveem a extinção gradual dos arsenais dos EUA e dos paises integrantes da ex-URSS ( Federação Russa, Ucrânia, Bielorrússia e Cazaquistão). Além desse existe outro tratado contra as armas nucleares, o que proibe completamente os testes nucleares (CTBT), que para entrar em vigor precisaria da ratificação de todos os 44 paises com capacidade de produzir armas nucleares.                                                                                                            
                                                                                                                                         
Otan- Pacto de Varsóvia:
Em 1949 no contexto da Guerra Fria foi criada uma organização, a Otan, a qual unia em pacto militar os paises integrantes do bloco capitalista. A Segunda Guerra Mundial foi vencida pelos EUA e pela União Soviética, porém elas ocupavam posições ideológicas opostas no cenário mundial, onda a União Soviética, desde a revolução russa de 1917, acreditava e defendia um sistema socialista, e os Estados Unidos propagavam uma ideologia capitalista no mundo.
Em 1949, os Estados Unidos  lideraram uma organização que runiria o os pises europeus de sistema capitalista em um pacto de auxílio mútuo,e no dia 4 de abril em Washington, criaram a Organização do tratado do Atlântico Norte (OTAN).Ficava então estabelecido que os paises envolvidos se comprometiam na colaboração militar em caso de ataques oriundos dos paises referentes ao bloco socialista.
Algum tempo depois , os paises do bloco socialista liderados pela União Soviética reagiram crindo o pacto de Varsóvia, aonde tinha os mesmos preconceitos de cooperação militar em caso de ataque a       seus membros por parte dos paises capitalistas.                                                                   (imagem4)      
 A OTAN não deixou sua atuação restrita apenas ao campo   militar, apesar de ser seu preconceito inicial, a organização tomou dimensões de  interferencia nas relações economicas e comercias dos paises envolvidos. Na década de 1980, o socialismo entrou em crise e acabou declinando rapidamente, e com isso a União Soviética ficou fragilizada, o que acabou refletindo no pacto de Varsóvia, que não tinha mais forças para continuar existindo.
Neste contexto a OTAN se reorganizou adotando outras medidas como prioridades, e nesse mesmo contexto houve a queda do muro de Berlim e junto caiu a União Soviética e o socialismo, como consequencia do pacto de Varsóvia.Então o pacto dos EUA passou a reinar no contexto mundial e foi progressivamente se expandindo para o leste europeu, antigo bloco socilista. A Rússia então se deparoucom o progressivo esvaziamento de sua influência no mundo, e no séc. XXI, houve mais uma série de paises que outrora integraram o bloco socilista foram admitidos na OTAN.
Atualmente a OTAN ainda exerce uma grande influência nas decisões politicas da Europa e é coordenada desde 2009 pelo dinamarquês Anders Fogh Rasmussem. E hoje ela formada por aproximadamente 27 paises.

Corrida Espacial:
A corrida espacial ocorreu pela supremacia na exploração e tecnologia espacial. Dentre 1957 a 1975, durante a Guerra Fria, a rivalidade entre as duas superpotencias focou-se em atingir pioneirismos na exploração do espaço , que teve suas origens na corrida armamentissiaonde os EUA e a URSS  capturaram a tecnologia e especialistas de foguetes avançados alemães, que era visto como algo necessário para a segurança nacional e símbolos da superioridade tecnologica e ideologicade cada pais. A corrida espacial envolveu esforços pioneiros no lançamentode satélites artificiais, voo espacial humano sub-orbital e orbital em torno da Terra e viagens tripuladas à Lua.
Essa competição começou efetivamente com o lançamento de um satélite artificial soviético Sputnik 1 em 4 de Outubro de 1957. A corrida espacial provocou um aumento sem precedentes nos gastos com educação e pesquisa pura, o que acelerou os avanços cientificos e levou a tecnologia benéfica para a população, mas essa corrida se concluiu com o projeto cooperativo Apollo-Soyuz lançada em 1975. Algumas missões e sondas mais conhecidas incluem a Sputnik 1, Explorer 1, Vostok 1, Mariner 1, Ranger 7, Luna 9, Apollo 8 e Apollo 11.


Caça as Bruxas:
Não foi só o perigo de um iminente confronto contra a União Soviética o pavor dos cidadãos americanos na década de 1950, durante a Guerra Fria. Nos Estados Unidos, centenas sentiram na pele a fúria de um senador do estado de Wisconsin que perseguiu, acusou sem provas, julgou e até executou pessoas ao menor sinal de alguma ligação delas com o comunismo. Ele era Joseph Raymond McCarthy, e a cruzada anticomunista que promoveu levou a alcunha de macarthismo.
O termo voltou à moda com Boa Noite e Boa Sorte, que estreou nos cinemas em fevereiro. O filme mostra como Edward R. Murrow, apresentador de See It Now, da CBS, peitou McCarthy ao exibir matérias criticando o senador – e deu um pontapé para que o político começasse a perder seu poder.
    A chamada “caça às bruxas” começou em 1950. Apenas entre 1953 e o começo de 1954, à frente do Subcomitê de Investigações Permanentes do Senado, McCarthy vigiou 653 pessoas acusadas de “perigosas ao convívio social” – e levou dezenas a julgamento.
Um dos casos analisados no See It Now foi o de Milo Radulovich, expulso do Exército por se recusar a denunciar a irmã e o pai como comunistas. Milo foi reintegrado depois, mas a mesma sorte não tiveram outras vítimas, como o historiador Herbert Aptheker. Membro do Partido Comunista, Aptheker entrou para a “lista negra” e ficou anos sem conseguir emprego. “Minha infância foi profundamente marcada por isso”, diz a professora universitária Bettina Aptheker, filha de Herbert, morto em 2003. “Me lembro da execução de Julius e Ethel Rosenberg – eles eram amigos da família Eu era criança, mas já era consciente da vigia do FBI, dos grampos telefônicos que eram colocados em casa.”

Divisão da alemanha/Muro de Berlim:
Em 1948, a URSS impôs o bloqueio de Berlim, encravada em sua zona. Depois desse incidente, surgiram as repúblicas Federal da Alemanha (Ocidental) e Democrática Alemã (Oriental).
O interesse da URSS em impedir fugas para o lado capitalista de Berlim levou-a a erguer o muro em 1961. Mais do que dividir uma cidade, o "muro da vergonha" separou fisicamente famílias, ideologias e o mundo, colocando cada parte sob influência de uma das superpotências.O socialismo não se restringiu à Alemanha Oriental, sendo imposto no Leste Europeu após 1945. A URSS reprimiu as tentativas de desobediência às suas orientações na Polônia e na Hungria, em 1956, e na então Tchecoslováquia, em 1968 (Primavera de Praga), usando as tropas do Pacto de Varsóvia.
      O desgaste da Guerra Fria e a falência do modelo soviético exigiram mudanças. A glasnost (transparência política) e a perestroika (reestruturação econômica) de Mikhail Gorbatchev não atenderam às expectativas, provocando o fim da URSS e a criação da Comunidade dos Estados Independentes.
Os "ventos da liberdade" acabaram repercutiram nos países da "Cortina de Ferro". A desintegração do bloco socialista, a partir de 1989, deu-se por várias vias: negociações entre as autoridades e oposição na Polônia, Bulgária e Hungria; revolução popular violenta na Romênia e manifestações de massa pela democracia na Alemanha Oriental e Tchecoslováquia (Revolução de Veludo).
      Na Albânia, "farol do socialismo puro", pressões sociais levaram a reformas. Na Iugoslávia, explodiram antigos problemas étnico-religiosos e nacionalistas, gerando violentas guerras civis e a fragmentação do país.Para os alemães orientais o "sopro" inicial veio quando a Hungria abriu sua fronteira com a Áustria, permitindo o livre acesso ao mundo capitalista.
O acontecimento mais representativo dessas transformações foi a derrubada do Muro de Berlim por multidões que, havia semanas, saíam às ruas com o lema "Somos o povo". Com o anúncio da abertura das fronteiras da RDA, alemães efusivamente destruíram o marco da bipolarização entre URSS e EUA.

Cortina de ferro:

 Tal nome surgiu de um discurso do primeiro-ministro britânico Winston Churchill proferido em 5 de março de 1946 no Westminster College, na cidade de Fulton, Missouri, nos Estados Unidos.
Ele afirmava em discurso que “…uma cortina de ferro desceu sobre a Europa…”, dando a entender que havia sido estabelecida uma severa divisão político-ideológica entre os regimes autoritários comunistas e os sistemas liberais capitalistas, com a imagem do bloco socialista pintada como a vilã da contenda.
 É neste cenário que a política dos EUA sofre então uma guinada, mas é a partir da construção do Muro de Berlim, que separava os setores comunista e capitalista da cidade de Berlim, que o termo “cortina de ferro” ganhou renovado fôlego entre a imprensa e opinião pública dos países ocidentais, sugerindo também o modo ferrenho com que os países socialistas buscavam delimitar suas fronteiras, evitando qualquer “contaminação” dos países capitalistas. De certo modo, tal associação fazia sentido, pois naquela parte da Europa, recortada politicamente de uma ponta à outra, via-se um cenário de milhares de quilômetros fortificados com muros de concreto, arame farpado, fossas e equipamentos de ativação de armas automáticas.
A cortina de ferro, por sua vez, só seria levantada entre 1989 e 1991, com a queda dos vários regimes de esquerda que dominavam o leste europeu, numa espiral de revolta e descontentamento com a falência da retórica socialista, em especial no campo econômico. O primeiro a adotar as mudanças foi a Hungria, o mesmo país que em 1956 desafiou de modo inédito a supremacia soviética no leste da Europa.

Plano Marshall e Comecon:

       A fragilização das nações européias, após uma guerra violenta, permitiu que os Estados Unidos estendessem uma série de apoios econômicos à Europa aliada, para que estes países pudessem se reerguer e mostrar as vantagens do capitalismo. Assim, o Secretário de Estado dos Estados Unidos, George Marshall  propõe a criação de um amplo plano econômico, que veio a ser conhecido como Plano Marshall. Tratava-se da concessão de uma série de empréstimos a baixos juros e investimentos públicos para facilitar o fim da crise na Europa Ocidental e repelir a ameaça do socialismo entre a população descontente. Durante os primeiros anos da Guerra Fria, principalmente, os Estados Unidos fizeram substanciais investimentos nos países aliados, com notável destaque para o Reino Unido, a França e a Alemanha Ocidental.
  O Japão, entre 1947 e 1950, recebeu pouco apoio americano. A situação só se transformou com a explosão da Guerra da Coréia, que fez do Japão o principal aliado das tropas das Nações Unidas. Após a declaração da guerra, os americanos realizaram importantes investimentos na economia japonesa, que também foi impulsionada com a demanda de guerra.
          Em 1951, foi elaborado o Plano Colombo, uma organização realizada por países do Sudeste Asiático, com intenções de reestruturação social. Os norte-americanos realizaram alguns investimentos para estimular a economia do sub-continente, mas o volume de capital investido foi muito menor ao destacado para o Plano Marshall, porém bem menos ambicioso, para estimular o desenvolvimento de países do sul e sudeste da Ásia.
   Em resposta ao plano econômico dos EUA, a União Soviética propôs-se a ajudar também seus países aliados, com a criação do Comecon (Conselho para Assistência Econômica Mútua). O Comecon fora proposto como maneira de impedir os países-satélites da União Soviética de demonstrar interesse no Plano Marshall, e não abandonarem a esfera de influência de Moscou.

Arpanet:
A internet foi criada de uma maneira inusitada que foi desenvolvida durante a Guerra Fria. Ela foi desenvolvida pela empresa ARPA (Advanced Research and Projects Agency) em 1969, tinha o objetivo de conectar os departamentos de pesquisa, esta rede foi batizada com o nome de Arpanet. Antes dela já existia outra rede que ligava estes departamentos de pesquisa e as bases militares, mas como os EUA estavam em plena guerra fria, e toda a comunicação desta rede passava por um computador central que se encontrava no Pentágono, sua comunicação era extremamente vulnerável.
Se a antiga URSS resolvesse cortar a comunicação da defesa americana, bastava lançar uma bomba no Pentágono, e esta comunicação entrava em colapso, tornando os Estados Unidos extremamente vulnerável a mais ataques. A Arpanet foi desenvolvida exatamente para evitar isto. Com um Back Bone que passava por baixo da terra (o que o tornava mais difícil de ser interrompido), ela ligava os militares e pesquisadores sem ter um centro definido ou mesmo uma rota única para as informações, tornando-se quase indestrutível.
Quando a ameaça da Guerra Fria passou, ArpaNet tornou-se tão inútil que os militares já não a consideravam tão importante para mantê-la sob a sua guarda. Foi assim permitido o acesso aos cientistas que, mais tarde, cederam a rede para as universidades as quais, sucessivamente, passaram-na para as universidades de outros países, permitindo que pesquisadores domésticos a acessarem, até que mais de 5 milhões de pessoas já estavam conectadas com a rede e, para cada nascimento, mais 4 se conectavam com a imensa teia da comunicação mundial.
  Nos anos 1970, as universidades e outras instituições que faziam trabalhos relativos à defesa tiveram permissão para se conectar à Arpanet. Em 1975, existiam aproximadamente 100 sites. Os pesquisadores que mantinham a Arpanet estudaram como o crescimento alterou o modo como as pessoas usavam a rede. Anteriormente, os pesquisadores haviam presumido que manter a velocidade da ARPANET alta o suficiente seria o maior problema, mas na realidade a maior dificuldade se tornou a manutenção da comunicação entre os computadores (ou interoperação).

Paises não Alinhados:
Um grupo de países optou por não tomar parte na Guerra Fria. Em sua maioria, países africanos asiáticos e ex colônias europeias de independencia recente. Para garantir sua neutralidade, os assim denominados países não alinhados promoveram, em abril de 1955 e através da Conferência de Bandung, a criação do Movimento Não Alinhado. Seu objetivo era dar apoio e segurança aos países em desenvolvimento contra as duas superpotências. Condenavam o colonialismo, imperialismo e o domínio de países estrangeiros em geral.
    A primeira conferência do movimento foi realizada em setembro de 1961, na cidade de Belgadro, com a presença de representantes de 25 países. Nessas conferências, se torna óbvio os conflitos entre os países do movimento, como por exemplo, entre o Irã e o Iraque, o que favorecia a posição das duas superpotências e até da China. Além disso, era difícil a neutralidade dos países por causa da fraca economia e agrava-se pelo atraso no desenvolvimento dos países recém-independentes.    Com o fim da Guerra Fria e a extinção da União Soviética o princípio político de "neutralidade" deixou de ter um sentido comum.

Guerra da Coreia:

A Guerra da Coreia foi um conflito armado entre Coreia do Sul e Coreia do Norte, que ocorreu entre 1950 e 1953. Teve como plano de fundo a disputa geopolítica entre Estados Unidos (capitalismo) e União Soviética (socialismo). Foi o primeiro conflito armado da Guerra Fria, causando apreensão no mundo todo, pois houve um risco eminente de uma guerra nuclear em função do envolvimento direto entre as duas potências militares da época.
Eles queriam a divisão da Coreia, após o fim da Segunda Guerra Mundial, após a rendição e retirada das tropas japonesas, o norte passou a ser aliado dos soviéticos (socialista), enquanto o sul ficou sob a influência norte-americana (capitalista). Após diversas tentativas de derrubar o governo sul-coreano, a Coreia do Norte invadiu a Coreia do Sul em 25 de junho de 1950. As tropas norte-coreanas conquistaram Seul (capital da Coreia do Sul).
 Então logo após a invasão norte-coreana, as Nações Unidas enviaram tropas para a região a fim de expulsar os norte-coreanos e devolver o comando de Seul para os sul-coreanos. Os Estados Unidos entraram na guerra ao lado da Coreia do Sul, enquanto a China (aliada da União Soviética) enviou tropas para a zona de conflito para apoiar a Coreia do Norte. Em 1953, a Coreia do Sul, apoiada por Estados Unidos e outros países capitalistas, apresentava várias vitórias militares.

      Em julho de 1953, o governo norte-americano ameaçou usar armas nucleares contra Coreia do Norte e China caso a guerra não fosse finalizada com a rendição norte-coreana.E em 27 de julho de 1953, asinaram o tratado de paz e o foi decretado a fim da guerra. Com o fim da guerra, as duas Coreias permaneceram divididas e os conflitos geopolíticos continuaram, embora não fossem mais para a área militar. Atualmente a Coreia do Norte permanece com o regime comunista, enquanto a Coreia do Sul segue no sistema capitalista.

Guerra do Vietnã:

       A Guerra do Vietnã foi um conflito armado que começou no ano de 1959 e terminou em 1975. As batalhas ocorreram nos territórios do Vietnã do Norte, Vietnã do Sul, Laos e Camboja. Esta guerra pode ser enquadrada no contexto histórico da Guerra Fria. A relação entre os dois Vietnãs, em função das divergências políticas e ideológicas, era tensa no final da década de 1950. Em 1959, guerrilheiros comunistas, com apoio de Ho Chi Minh e dos soviéticos, atacaram uma base norte-americana no Vietnã do Sul. Este fato acabou dando início a guerra. Entre 1959 e 1964, o conflito restringiu-se apenas ao Vietnã do Norte e do Sul, embora os EUA e a URSS prestassem apoio indireto.

      Em 1964, os Estados Unidos resolveram entrar diretamente no conflito, enviando soldados e armamentos de guerrae no final da década de 1960, era claro o fracasso da intervenção norte-americana. Mesmo com tecnologia avançada, não conseguiam vencer a experiência dos vietcongues. Para piorar a situação dos Estados Unidos, em 1968, o exército norte-vietnamita invadiu o Vietnã do Sul, tomando a embaixada dos EUA em Saigon. O Vietnã do Sul e os Estados Unidos responderam com toda força. É o momento mais sangrento da guerra.
             No começo da década de 1970, jovens, grupos pacifistas e a população em geral iam para as ruas pedir a saída dos Estados Unidos do conflito e o retorno imediato das tropas. A televisão mostrava as cenas violentas e cruéis da guerra, além de já ter centenas de soldados norte-americanos mortos e feridos. Sem o apoio popular e com derrotas seguidas, o governo norte-americano aceita o Acordo de Paris, que previa o cessar-fogo, em 1973. Em 1975, ocorre a retirada total das tropas norte-americanas. É a vitória do Vietnã do Norte.

      O conflito deixou mais de 1 milhão de mortos (civis e militares) e o dobro de mutilados e feridos. A guerra arrasou campos agrícolas, destruiu casas e provocou prejuízos econômicos gravíssimos no Vietnã.
O Vietnã foi reunificado em 2 de julho de 1976 sob o regime comunista, aliado da União Soviética.

America latina:

A Guerra Fria representou uma “longa paz” para as grandes potências, mas na América Latina foi um período marcado por intensa violência política e polarização ideológica, lembra Brands. Ele vê a época como uma crise do processo de modernização regional, com classes médias em ascensão questionando regimes oligárquicos e galvanizada pelo modelo cubano. Idéias desempenharam papel de destaque nessa radicalização e Brands examina as doutrinas de segurança nacional, as teorias da modernização e da dependência, a teologia da libertação e os argumentos guevaristas do foco guerrilheiro.
 Como em outras partes do planeta, a Guerra Fria latino-americana teve várias etapas, indo das tentativas de reforma social da Aliança para o Progresso patrocinada por John Kennedy à violência extrema que se seguiu à Revolução Sandinista na Nicarágua. Nos anos 70, o declínio dos EUA no Vietnã e foi percebido pelos países da região como a oportunidade para um intenso ativismo diplomático, no Brasil de Geisel, no México de Echeverría, na Venezuela de Carlos Andrés Pérez e em vertentes mais à esquerda no Chile de Allende e no Peru de Velasco Alvarado.
   A Guerra Fria foi um período de intenso sofrimento na América Latina e podemos apenas especular como os conflitos sociais da região teriam transcorrido em um ambiente internacional mais ameno. Brands é pessimista em sua análise do continente na década de 1990, ao passo que tenho uma interpretação mais positiva, sobretudo diante do desempenho economico dos últimos anos.

A invasão do Afeganistão:

A invasão soviética do Afeganistão (também conhecida como guerra afegã-soviética: (Em Russo), Afganskaya voiná, "guerra afegã") foi um conflito armado que durou 9 anos entre tropas soviéticas que apoiavam o governo marxista do Afeganistão e insurgentes afegãos, que procuravam derrubar o regime comunista no país. No contexto da Guerra Fria a URSS apoiou o governo, enquanto que os rebeldes receberam apoio dos EUA do Paquistão e de outros países mulçumanos. O conflito coincidiu no tempo com a Revolução Iraniana (1979) e a Guerra Irã-Iraque.

As primeiras tropas soviéticas a entrar no Afeganistão chegaram em 25 de dezembro de 1979. A retirada final começou em 15 de maio de 1988 e foi concluída em 15 de fevereiro de 1989. Devido ao alto custo, a intervenção soviética no Afeganistão costuma ser comparada ao que foi, para os EUA, a Guerra do Vietnã. Alguns estudiosos pensam que o custo econômico e militar da guerra contribuiu consideravelmente para o colapso da URSS em 1991.Nesta guerra morreram 1 milhão de afegãos e outros 5 milhões refugiaram-se nos países vizinhos. . Em comparação "apenas" 52 mil soldados soviéticos foram mortos ou feridos.

A era Gorbachev- o fim da guerra fria (1985- 1991):
 Depois da morte de Khrushchev, a União Soviética teve duas rápidas governanças que foi de Yuri Andropov e de Leonid Chernenko. Porém estes governantes acabaram morrendo  pouco tempo depois de conseguirem chegar ao cargo de político máximo. Logo após a morte de Chernenko, foi eleito Mikhail Gorbachev, cuja a plataforma política defendida era a importante necessidade de reformar a União Soviética, para que ela se adequasse à realidade mundial. No governo de Gorbachev, houve a inclusão de uma nova geração de políticos tecnocratas, os quais vinham ganhando espaço desde o governo Khrushchev, e eles por sua vez se firmaram, e acabaram que impulsionando a dinâmica de reformas na União Soviéica e também a aproximação diplomática com o mundo ocidental. Gorbachev era defensor de Karl Marx, mas acabou defendendo o liberalismo economico na URSS
  Em 1991 Gorbachev ia sofrer um golpe militar, que esse foi frustado, Ainda em 1991 com a liderança em decadência, em Setembro foi firmado a independência de alguns países e em Dezembro do mesmo ano ele decretou o fim da URSS.

O desalinhamento das repúblicas orientais:

         O ano de 1989 viu as primeiras eleições livres no mundo socialista, com vários candidatos e com a mídia livre para discutir. Ainda que muitos partidos comunistas tivessem tentado impedir as mudanças, a perestroika e a glasnost de Gorbachev tiveram grande efeito positivo na sociedade. Assim, os regimes comunistas, país após país, começaram a cair. A Polônia e a Hungria negociaram eleições livres (com destaque para a vitória do partido Solidariedade na Polônia), e a Tchecoslováquia, a Bulgária, a Romênia e a Alemanha Oriental tiveram revoltas em massa, que pediam o fim do regime socialista. O ponto culminante foi a queda do Muro de Berlim em 9 de Novembro de 1989, que pôs fim à Cortina de Ferro e, para alguns historiadores, à Guerra Fria em si.
   Finalmente, a sublevação dos países orientais causou comoção entre os povos bálticos. Os três países bálticos (Estônia, Letônia e Lituânia) haviam sido invadidos e anexados pela URSS, e seus cidadãos agora pediam a independência. Seguinte a eles, outras repúblicas da União Soviética pediam eleições livres, com mais partidos políticos.

        Tal e repentina situação, levou alguns conservadores da União Soviética, liderados pelo Gal. Gennady Yanayev, a tentar um golpe de estado contra Gorbachev em Agosto de 1991. O golpe, todavia, foi frustrado por Boris Yeltsin. Mesmo assim, a liderança de Gorbachev estava em decadência e, em Setembro, os países bálticos conseguiram a independência. Em Dezembro, a Ucrânia também se desanexou. Finalmente, no dia 31 de Dezembro de 1991, Gorbachev anunciava o fim da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

Perestroika e Glasnot:


         Gorbachev, embora defensor de Karl Marx, defendeu o liberalismo econômico no URSS como a única saída viável para os graves problemas econômicos e sociais. A União Soviética, desde o início dos anos 70, passava por grande fragilidade, evidenciada na queda da produtividade dos trabalhadores, a queda da expectativa de vida e, finalmente, o acidente nuclear de Chernobil em 1986, evento que mostrou a deficiência que a URSS passava.
         Frente a estes problemas, Mikhail Gorbachev aplicou dois planos de reforma na URSS: a perestroika e a glasnost.
* Perestroika: série de medidas de reforma econômicas. Para Gorbachev, não seria necessário erradicar o sistema socialista, mas uma reformulação desta seria inevitável. Para tanto, ele passou a diminuir o orçamento militar da União Soviética, o que implicou em diminuição de armamentos e a retirada das tropas soviéticas do Afeganistão.
* Glasnost: a "liberdade de expressão" à imprensa soviética e a transparência do governo para a população, retirando a forte censura que o governo comunista impunha.
A nova situação de liberdade na União Soviética possibilitou um afrouxamento na ditadura que Moscou impunha aos outros países. Pouco a pouco, o Pacto de Varsóvia começou a enfraquecer, e cada vez mais o Ocidente e o Oriente caminhavam para vias pacíficas. Em 1986, Ronald Reagan encontrou Gorbachev em Reykjavik, Islândia, para discutir novas medidas de desarmamento dos mísseis estacionados na Europa.

Fim da Guerra Fria:

A Guerra Fria começou a esfriar durante a década de 1980. Em 1989, a queda do muro de Berlim foi o ato simbólico que decretou o encerramento de décadas de disputas econômicas, ideológicas e militares entre o bloco capitalista, comandado por Estados Unidos e o socialista, dirigido pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Na sequência deste fato, ocorreu a reunificação da Alemanha (Ocidental com Oriental).
Podemos afirmar que a crise nos países socialistas funcionou como um catalisador do fim da Guerra Fria. Os países do bloco socialistas, incluindo a União Soviética, passavam por uma grave crise econômica na década de 1980. A falta de concorrência, os baixos salários e a falta de produtos causaram uma grave crise econômica. A falta de democracia também gerava uma grande insatisfação popular.

         No começo da década de 1990, o presidente da União Soviética Mikhail Gorbachev começou a implementar a Glasnost (reformas políticas priorizando a liberdade) e a Perestroika (reestruturação econômica). A União Soviética estava pronta para deixar o socialismo, ruma a economia de mercado capitalista, com mais abertura política e democrática. Na sequência, as diversas repúblicas que compunham a União Soviética foram retomando sua independência política. Futuros acordos militares entre Estados Unidos e Rússia garantiriam o início de um processo de desarmamento nuclear.
     Na década de 1990, sem a pressão soviética, os outros países socialistas (Polônia, Hungria, Romênia, Bulgária, entre outros) também foram implementando mudanças políticas e econômica no sentido do retorno da democracia e engajamento na economia de mercado.Portanto, a década de 1990 marcou o fim da Guerra Fria e também da divisão do mundo em dois blocos ideológicos. O temor de uma guerra nuclear e as disputas armamentistas e ideológicas também foram sepultadas.




domingo, 9 de setembro de 2012

A Primeira Guerra Mundial (História)

Primeira Guerra Mundial que durou de1914 até 1918, que abalou intensamente a Europa, que acabou recebendo o nome de Guerra Total. Porém o conflito já podia ser pressentido nos anos que o antecederam. A quebra do equilíbrio europeu, após as unificações da Itália e da Alemanha, e a ambição dos países imperialistas provocaram graves tensões, levando à corrida armamentista. Esse clima de competição foi reforçado pelo nacionalismo e pela política de alianças, iniciada pela Alemanha, formando dois blocos rivais. A guerra era inevitável. Entretanto, ninguém seria capaz de prever suas conseqüências: mais de oito milhões de mortos, ruína econômica generalizada, fortalecimento do nacionalismo e do intervencionismo estatal, elevado desemprego na Europa, ascensão dos Estados Unidos e uma posterior reestruturação político-territorial.